Quando o Telefone Toca – Vale a pena assistir?

Se você está em busca de um dorama intrigante e repleto de tensão, “Quando o Telefone Toca” pode ser a escolha certa.

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A Netflix tem investido cada vez mais em produções coreanas de alta qualidade, e esse título não decepciona.

Com apenas 12 episódios, o drama consegue manter o ritmo sem se arrastar, tornando a experiência envolvente do começo ao fim.

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Antes de irmos para a resenha, confira a sinopse para se situar melhor:

Quando o Telefone Toca: Sinopse

Em Quando o Telefone Toca, um homem influente no mundo político vive um casamento arranjado com uma herdeira muda. Sua vida matrimonial pacífica é afetada quando sua esposa sofre um sequestro relâmpago. A partir desse dia, ele passa a receber ligações de um número não rastreável, onde o sequestrador pede que ele se divorcie de sua esposa em troca de não revelar seus segredos.

Resenha

A trama de “Quando o Telefone Toca” gira em torno de Hong Hee-joo, uma tradutora de língua de sinais, e Baek Sa-eon, um porta-voz político influente. Os dois são casados, mas seu relacionamento está longe de ser perfeito.

Na verdade, eles vivem um casamento de fachada e apenas dividem o mesmo teto, nunca tendo conversas, nunca fazendo refeições juntos. E outro detalhe é que, apesar de Baek Sa-eon ser um homem popular na mídia coreana, ninguém sabe que é sua esposa.

Tudo muda quando Hee-joo é sequestrada e, em meio ao caos, acaba pegando o telefone do sequestrador. O que parecia ser um golpe de sorte logo se transforma em um jogo psicológico intenso.

O mais curioso é que, ao longo dos episódios, Hee-joo passa a ligar para o próprio marido fingindo ser o sequestrador. No início, Sa-eon não leva as chamadas a sério, mas conforme a tensão aumenta, ele percebe que algo muito maior está em jogo. Essa dinâmica entre os protagonistas torna “Quando o Telefone Toca” ainda mais viciante.

Um relacionamento complexo e cheio de camadas

Desde o começo, fica claro que o casamento de Hee-joo e Sa-eon não é baseado em amor, mas sim em um acordo. O comportamento frio de Sa-eon reforça a barreira entre eles, especialmente porque ele não faz nenhum esforço para aprender a língua de sinais, dificultando ainda mais a comunicação.

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Além disso, em seu ambiente profissional, ele age como se Hee-joo fosse apenas sua funcionária, sem demonstrar qualquer vínculo pessoal.

Essa dinâmica traz um nível extra de tensão ao enredo de “Quando o Telefone Toca”, pois os espectadores acompanham não apenas o sequestro e suas consequências, mas também a evolução (ou deterioração) do relacionamento dos protagonistas.

Conforme os episódios avançam, os segredos vêm à tona, e os personagens precisam lidar com revelações inesperadas.

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Ritmo bem dosado e reviravoltas impactantes

Uma das grandes qualidades de “Quando o Telefone Toca” é a maneira como ele constrói o suspense.

A trama se desenrola de forma instigante, sem pressa, mas sem se arrastar. Há momentos em que a tensão atinge seu ápice, fazendo com que o espectador se pergunte o que acontecerá a seguir. E, claro, o verdadeiro sequestrador acaba entrando em cena, elevando ainda mais as apostas.

No entanto, nem tudo são flores. Para alguns espectadores, o dorama pode ter momentos em que o ritmo desacelera demais, especialmente perto do episódio nove. Ainda assim, a história consegue recuperar o fôlego nos momentos finais, entregando um desfecho satisfatório.

Vale a pena assistir Quando o Telefone Toca?

Definitivamente! “Quando o Telefone Toca” é um dorama que mistura suspense, mistério e drama de forma envolvente. O casal principal tem uma química cativante e a trama se sustenta bem com seus elementos de tensão e reviravoltas.

Particularmente, os quatro primeiros episódios me deixavam com aquele gostinho de “quero mais”, após eles senti que minha empolgação foi se amenizando, mesmo assim Quando o Telefone Toca foi sem dúvida um dos melhores lançamentos de 2024 desse gênero.

Críticas negativas

Os fãs da série são maioria, com certeza, mas há quem discorde muito. Confira algumas opiniões divergentes da maioria de algumas pessoas nas redes sociais:

Algumas pessoas consideraram a história fraca e infantilizada. A protagonista foi vista como excessivamente emotiva ao longo do dorama, e a dublagem não contribuiu positivamente para sua interpretação.

Já o protagonista masculino, apesar de ser considerado atraente, teve seu estilo “bad boy” inicial avaliado como exagerado, chegando a parecer forçado. Além disso, houve críticas à ideia de classificar o dorama como bom apenas com base na aparência dos protagonistas e nas cenas românticas, um critério apontado como recorrente entre o público feminino.

O desfecho da série também recebeu críticas negativas, com muitos espectadores apontando que os roteiristas se perderam completamente. Os dois últimos episódios foram considerados mal executados, com cenas que carecem de lógica e coerência.

Um exemplo citado é a cena em que o atirador para no meio da estrada, mas, em vez de simplesmente seguir em frente, os personagens interrompem o carro e permanecem no local. Além disso, outras sequências foram descritas como inconsistentes, incluindo o motivo pelo qual o protagonista desaparece, considerado pouco convincente.

Outro ponto de insatisfação foi a justificativa para a forma como o protagonista tratava a protagonista feminina. O enredo sugere que ele a destrata por se tratar de um casamento de conveniência, o que gerou questionamentos entre os espectadores. Para muitos, seria mais lógico que ele tentasse conquistá-la e compensar a situação forçada, em vez de agir de maneira hostil.

Opinião sincera

Dos pontos negativos apontados acima, o que eu mais concordo é, sem dúvida, o desfecho da história. Tenho a impressão de que os roteiristas se perderam ou simplesmente quiseram “encher linguiça”.

O fato de o protagonista ter desaparecido por conta própria e o motivo alegado para isso não fazem o menor sentido, especialmente após todo o sofrimento vivido por ambos — mas, em particular, por Hong Hee-joo.

E você, o que achou da trama? Deixe sua opinião sincera aqui nos comentários!

 

 

 

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